Existem pessoas que agem e transformam o seu meio, o que é um sinal de saúde mental, outras vivem na execução funcional do seu dia-a-dia, onde o desejo é recalcado e ocorre uma hiperadaptação à realidade. Aqui, nesta segunda forma de vida o corpo é deslibidinizado, longe do erotismo e do jogo da sensualidade, apenas se certifica do correcto manejo do real, sem criatividade, sem ser pessoal.
4 comentários:
Sem criatividade? Então a criatividade só está associada a um sistema libidinal?
quem me dera poder viver na execução funcional do meu dia-a-dia...
por acaso sempre achei que a criatividade circundava em metafora a minha pelvis,e que de uma forma ou de outra ela me pontificava o pensamento.Pena é os denials rotineiros me porem "longe do erotismo"...eheh,nada disso...tas aqui a ser mal interpretada raquel, não se tem percebido aqui o extremo dessa funcionalidade a-libidinal e da extinta pessoalidade que essa patologia implica.Estão todos um pouco a rever-se em momentos nessa condição,sem a prolongarem num ininterrupto e a-mutilante percurso de vida.
a-mutilante...disparate, esta a-sobriedade malandra, pardon my french suas giboias do significado:ininterrupto e imutável percurso de vida.Tomem lá mentol
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